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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mãe, olha eu no jornal.

Saindo da página policial e indo para a primeira página ... Santa Evolução, Batman !!!

Uma entrevista comigo foi publicada no jornal O Mensageiro, de Santo Ângelo. No dia 28/01/20012.



Segue a entrevista, falando sobre minhas experiências cervejeiras.





Natural de Alegrete/RS, mas filho de coração de Santo Ângelo, Guilherme Maron, hoje programador e mestrando da UFRGS, desenvolveu um blog com todas as informações sobre cervejas nacionais e importadas, com a sua degustação e avaliação
Segundo Guilherme Maron, a ideia de criar o blog com a avaliação de todas as cervejas do planeta que ele já consumiu partiu de sua namorada. “Após ver a minha coleção de garrafas de cerveja, as diferentes marcas e ouvir um sermão cada vez que íamos escolher uma cerveja a minha namorada, Pauline Mespaque, sugeriu que eu fizesse um “Diário de Degustação”, explicando cada uma das cervejas que eu tomei, principalmente para consulta futura, quando fosse adquirir mais cervejas. A idéia começou em um arquivo de planilha e evolui para o formato atual, em que posto as resenhas em meu blog e em outros sites especializados em cerveja”, disse ele.
Suas experiências como degustador começaram há 3 anos, desde que deixou Santo Ângelo para residir em Porto Alegre, sempre tentando tomar cervejas que nunca tomei, para ter uma opinião mais consistente sobre o assunto. “Entretanto a minha preferência não são as loiras, tratando-se de cerveja minha preferência são as morenas. Cervejas escuras, principalmente Stouts (Guinness, Baden Baden Stout) e Porters (Baltika Porter, Colorado Demoiselle) são a minha preferência. Admito que eu não gostava muito de cerveja antes de começar a degustar em maior variedade, hoje em dia não troco por nenhuma outra bebida. Essas experiências tornaram-me um tanto quanto exigentes para cerveja, sendo que prefiro gastar mais em uma ou duas cervejas importadas ou artesanais do que tomar uma dezena de cervejas nacionais comerciais”.
Para Guilherme, ointeresse no assunto vem aumentando devido ao fato de conhecer vários cervejeiros, que fazem suas próprias cervejas, na região metropolitana. “Ser questionado sobre minha opinião sobre a cerveja deles é um tanto quanto recompensador, pois minha opinião sobre o assunto é considerada razoável, ao menos, por eles. Se algum dia eu quiser fazer uma “Maron Beer” preciso ao menos saber o que estou fazendo, não?”

As melhores do mundo?
Bom, não degustei todas as cervejas do mundo ainda, então minha opinião não é 100% confiável. Mas entre as que eu tomei eu considero, sem apegar-me à ordem:
- Guinness (tipo: Stout), e seu toque de café e cremosidade sem par, é fácil de entender porque os irlandeses bebem tanto, além de ser fácil de ser encontrada.
- Westmalle Tripel (tipo: Tripel), belga extremamente amarga, mas com um toque adocicado no começo do gole.
- Coopers Extra Strong Vintage  Ale (tipo: Old Ale), australiana, em que a mistura de diversos maltes sem a predominância de nenhum deles torna cada gole uma experiência diferente.
- La Guillotine (tipo: Golden Strong Ale), belga, cítrica, frutada, e uma das garrafas mais lindas que eu já vi.
- Brooklyn Brown Ale (tipo: Brown Ale) americana, frutas, café, caramelo, uma boa introdução às cervejas pretas, pois é bem equilibrada.

As melhores nacionais
Um mix de cervejas comerciais e artesanais de fácil acesso. Fiz resenhas de todas no meu blog, excluindo a Bamberg Raushbier, mas  podemos resolver isso.
- Baden Baden Stout (tipo: Stout), na minha opinião a melhor cerveja preta do Brasil. 
- Bamberg Raushbier (tipo: Raushbier), com malte defumado e presente no livro “1001 beers you must taste before you die” (http://www.amazon.com/1001-Beers-Taste-Before-Universe/dp/0789320258). 
- Opa Bier Old Ale (tipo: Old Ale), a única cerveja da OPA Bier que eu realmente gosto, e como gosto, seu toque adocicado com um final amargo é cheio de charme. 
- Eisenbahn Weizenbock (tipo: Weizenbock), fácil de achar, e tendo o charme da cerveja de trigo preta .
- Coruja Alba Weizen (tipo: Weizen), uma cerveja de trigo aqui do Rio Grande do Sul, aroma acentuado e muito delicioso.

Existem algumas cervejas “intomáveis”?
Sim, cervejas sem o sabor de cerveja, que primam demais pela suavidade e acabam ficando sem personalidade. Infelizmente nosso mercado de cervejas no Brasil é cheio desse tipo de cerveja, que desce que nem água. 
Após degustar Pilsens Tchecas e cervejas Helles vi que cervejas podem ser suaves, tomadas em grande quantidade e mesmo assim ter sabor de cerveja e ser carregada de personalidade.

O que tu dirias para quem gosta de beber?
Em primeiro lugar: seja responsável. Se beber não dirija. É clichê, é, mas você ao assumir a direção embriagado está trazendo risco aos outros, tanto quanto para si mesmo. Recomendo que a volta seja sempre de táxi. 
O legal para a degustação é procurar um pouco de informação antes. Saber de que tipo as cervejas são pelo menos para poder organizá-las por intensidade do sabor. Degustá-las em ordem, das mais “fracas” para as mais “fortes” é recomendável, do contrários as cervejas mais suaves parecerão demasiadamente aguadas após a degustação de cervejas mais fortes. 
E tente não degustar muitas cervejas de uma vez, deguste, três ou quatro diferentes no máximo, intercalando-as com água para limpar o gosto da anterior e evitar que você fique mais “alegrinho”, o que atrapalha a experiência gustativa. Disse o grande sábio das cervejas, Guilherme Maron.




A reportagem pode ser conferida no site do jornal: http://www.jom.com.br/especial/898-o-autor-do-diario-da-degustacao.html

4 comentários:

  1. QUE NADA FUI NO SUPER E MÓ CARA ESSAS CERVEJAS, EU LÁ VOU PAGAR 15 REAIS EM CERVEJA A BRAMA EH MELHOR COM ESSA GRANA EU COMPRO 1 FARDINHO...

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  2. Ta loco, sempre pensei que só ia te ver nas páginas policiais, ou no obituário.... Parabens Maronzinho, tinha que ter tirado a foto com teu uniforme de Sidnei Magal

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  3. HAUAHAUHUA ... Nem tenho mais aquela camisa ... RUM !!!

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